sexta-feira, 9 de maio de 2008

Nó na língua


Nó na língua
Usos e desusos da língua portuguesa.

As línguas existentes são vivas e dinâmicas. A língua portuguesa é utilizada por mais de 200 milhões de pessoas, na África, na Europa, na Ásia e claro, na América. Por aqui, o tupi – nossa antiga língua “primeira língua” – era reconhecido até meados do século XVlll, quando ouve a sua proibição, acompanhada da expulsão dos jesuítas, que a tinha estudado e difundido. Das línguas indígenas vieram e geográficos e palavras ligadas à fauna e à flora. Com a virada do século XlX para o XX, entram em cenas as influências Africanas (principalmente do ioruba nigeriano), italianas, alemãs, francesas, inglesas, japonesas, dentre muitas outras, permitindo um caudal expressivo de novas palavras. À vastidão que se estende por culturas e nacionalidade segue uma outra, a dos caracteres e dialetos regionais: da fala caipira às entonações citadinas; da norma culta às informalidades urbanas e rurais.

O Sesc SP, abre as portas para à população ter acesso ao universo histórico, cultural e comunicativo da língua portuguesa é, também, uma oportunidade ampliada de marcar suas normas e sublevações poéticas, sua importância para a formação da identidade, seu lugar como fator de interação social, de aquisição de poder e distinção de conhecimentos e saberes, assim como seu uso nas relações de poder e distinção. Nas artimanhas da língua e da fala.
A intenção do Sesc é, que esse tema NÒ NA LINGUA venha gerar, além de recreação, a inquietude do aprendizado. (Danilo Santos de Miranda), Sesc.

A língua que brinca

Santa mãe gentil
Obra de Julio Djcsar

Toda língua é um monumento à criatividade humana, expressando, além de modos de pensar e emoções, inúmeras formas lúdicas de se olhar para o mundo. Desde que o ser humano aprendeu a falar e a escrever, o ser humano inventou jogos e brincadeiras com aspecto sonoros, visuais e semânticos de palavras e frases, que dão vazão ao bom-humor, á ironia e a uma visão espiritual da vida. ( Sesc).



Esse trabalho é um dos que mais se destacam no espaço Sesc 24 de Maio, vi de perto fotografei e indico.

Essa obra é uma espécie de uma capela religiosa, não necessariamente na questão religar-se, mas em questão da crença, a fé individual de cada um, o que mais me chamo atenção nesse trabalho foram as famosas frases do dia a dia que estão associadas a Deus, como: Comer o pão que o diabo amassou, a voz do povo é a voz de Deus, Deus escreve certo por linhas tortas, (escreveu, não leu, pau comeu), filho de peixe peixinho é, essas são algumas de muitas outras frases. A nossa sociedade é um labirinto, muitos vivem condicionados, aos caminhos de sempre, a mente acaba ficando condicionada ao cansaço, dependendo de uma visão que satisfaça as suas fantasias, sonhos e desejos, não há diferença entre uma pessoa sem informação e um bebê, ambas vão aprendendo tudo aos poucos, passo a passo, se alimentando de leite materno pra depois se receber o sólido, as pessoas só conhecem a si mesmas, Sócrates tinha um processo chamado indagação, ele refletia sobre tudo, por exemplo: arvore tem folhas, mas não é alface rss...
Através da indagação vem o conceito, permitindo uma visão mais ampla do conteúdo, essa obra é muito interessante pois mostra um lado religioso atual, aonde o ser humano tem a necessidade de estar ligado em algo sobrenatural, pois tudo que não se explica no físico
as pessoas buscam explicação no sobrenatural, como por exemplo a marte, pra onde você vai depois desse plano??? rssss... (Carlos Negrulho).


Um comentário:

Ygor P. disse...

Isso aí nêgo! Vamos dar uma melhorada nesse layout ainda. Take care e continue aí na luta. Abraço!