domingo, 11 de outubro de 2009

Silêncio


Silêncio.

O silêncio disciplina a audição, que é um dos sentidos. Ao ouvir, o entendimento é preciso, o emissor emite para o receptor uma mensagem já produzida, seja ele um material alterável ou algo já definido e inalterável.

O receptor não tem a mesma a mesma responsabilidade que o emissor, o ouvinte quando recebe a mensagem antes dele reproduzir, ele tem o contato pessoal, a qual ele discerne e vem a decidir se vai reter, reproduzir ou criar algo a partir da mensagem que lhe foi enviada.

Quando se esta em silêncio, se ouve diversas vozes, porém o ouvir permite um entendimento da onde vem as vozes e quais são as suas intenções. Toda voz vem com uma mensagem que indica algo. A audição quando treinada para identificar vozes, tem a habilidade em selecionar aquilo que convém o emissor a reter e utilizar, seja reproduzindo ou produzindo a partir.

A ausência da fala contribui na dinâmica da visão, que passa a trabalhar com uma visão panorâmica, tendo acesso sobre tudo que compõe o olhar.
O oculto passa a ser visto pelos olhos naturais, se tornando real aos olhos humanos, daí surge os ternos: visão além do alcance, terceira visão, visão sobre natural, visão de águia e por ai vai.

A compreensão da reação, antes da ação se torna uma habilidade, um exercício de pensar “sentir” e agir em seguida, ao em vês de agir para obter a reação desejada “o sentir”.

Ouvir é projetar, falar é por em pratica, sendo assim, quando é a hora de falar, e quando é a hora de ouvir?


Texto: Carlos Negrulho
Foto: Marcio Martins

Rec | Edit | Play @ Your Life


Editando a vida.

Editar é colocar em equilíbrio tudo aquilo que esta em desarmonia.
Quando o botão rec é acionado, ele vai gravando tudo aquilo que é capitado, sem compactar, nem selecionar e nem definir, ele vai registrando tudo, até que receba o comando de finalização da operação.
O ser interior necessita de algo que preencha o vazio, então o rec é acionado, e as informações começam ocupar os espaços vazios, e o ser vai recebendo tudo aquilo que lhe parece bom, porém não existe arquivo que tenha capacidade infinita de armazenamento, e tudo espaço quando cheio, influência no funcionamento.
Bom, será que não é hora de editar alguma coisa ai, colocar algumas coisas em ordem, excluir outras, fazer algumas substituições, em fim, quer se sentir melhor, mais leve?
Em uma gravação existe começo, meio e fim, por onde você vai iniciar a sua edição?
Algo precisa sair para que entre algo novo!

Texto/fotos: Carlos Negrulho

domingo, 4 de outubro de 2009

Skate como estilo de vida e forma de trabalho


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No inicio dos anos 60 surfistas da Califórnia adicionarão rodas em pranchas chamadas “shape” e criarão um novo estilo de surfar, conhecido por “sidewalk”. Das águas para as ruas, o surf ganha uma nova vertente com direito a quatro rodas que possibilita executar manobras em solo baixo.

A sua chegada no Brasil foi por volta dos anos 70, essa pratica além de trazer uma nova forma de esporte, deu um novo estilo aos seus adeptos. O eskate se tornou um estilo de vida e uma forma de trabalho, no inicio as roupas e os acessórios que dão o look do esporte eram todos importados.

Em fim de baratear os custos do esporte que não é pra qualquer um, alguns dos pioneiros do esporte no Brasil resolverão investir no mercado skate wear, abrindo as suas próprias lojas, marcas, estamparias, revistas em até programação de tv.

Andei de skate durante uma época, corria no nível amador, o skate me ligo a cultura de rua alternativa, com apenas 15 anos, eu já fazia um role pela grande São Paulo com o meu carrinho, conheci a maioria dos prós que na época ainda corriam os campeonatos como amador, além de um novo esporte pra praticar, o skate me abril as portas para ouvir alguns estilos de sons alternativos que ainda não rolava aqui no Brasil, isso me trouxe beneficio, meu estilo se caracterizou naturalmente como modero e vanguardista, sempre toquei estilos que iriam se tornar conhecidos aqui na Brasil após três anos.


Texto/fotos:Carlos Negrulho
Local: Forever Skate 24 de maio 3° andar