quinta-feira, 28 de maio de 2009

Tapioca


MARIA da
Tapioca.....

Quem é ela, que por traz do branco do véu, zela pela sua negritude trazendo em suas atividades diárias o seu jeito simples de ser mulher, brasileira e guerreira. Da sua cultural Afro-baiana, brasileira ela descobriu a culinária, arte de conquistar pelo estomago, essa é a sua profissão, desprovida de um mundo politizado e racional, ela vive de boa, driblando as circunstâncias da vida, direcionando a sua mente em coisas que lhe fazem bem, como família e no seu dom de fazer as famosas tapiocas, o seu prazer é ver o sorriso e satisfação da sua clientela.



Texto/foto: Carlos Negrulho.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Livro Eletrônico


Sai da frente da TV
e vai ler um livro meu querido,
não coleciona livros por conta do volume
e por não ter aonde guarda tantos livros,
vai ai um uma opição pra tuh.



Amazon.com é uma das lojas mais conceituados no ramo de venda de livros on line. Pensando no futuro do livro e dos leitores de e-books, a empresa desenvolveu por volta de 2006 um livro eletrônico “Kindle 2”. A loja virtual amazon planeja lançar o seu esperado aparelho de livro eletrônico em um evento em Nova York nesta segunda-feira, 19, afirmou a CNET em seu site. Daqui alguns dias você poderá adquiri o seu aparelho por apenas US$ 399.
O Kindle 2 apresenta melhorias notáveis em relação ao seu irmão mais novo. Ele é mais fino (apenas 8mm), e tem 2GB de memória interna para armazenamento de texto e imagens. Com essa memória, estima-se que seja possível guardar cerca de 1500 livros ao mesmo tempo.
Ele tem autonomia de 4 dias em uso, e conectado à internet EVDO. A bateria pode durar ainda até duas semanas, caso a conexão com a internet não esteja ativa.

Muito bom, só não é barato e não tem cheirinho do papel do livro.




Texto: Carlos Negrulho
Fonte: Amazon

Foto 1 Kindle 2: Amazon
Foto 2 Negrulho @ Expo livro, lingua e linguagem



quinta-feira, 7 de maio de 2009

O que é o dia 1ª de maio?


O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.

No Brasil, as comemorações do 1ª de maio também relacionada à luta pela redução da jornada de trabalho. A primeira celebração da data foi 1895 em Santos, com o passar dos anos, veio a se consolidar o dia dos trabalhadores em 1925, quando o presidente Arthur Bernardes baixou um decreto instituindo o 1ª de maio como feriado nacional.

Com Getúlio Vargas – que governou o Brasil como chefe revolucionário e ditador por 15 anos e como presidente eleito por mais quatro – o 1º de maio ganhou status de “dia oficial” do trabalho. Era nessa data que o governante anunciava as principais leis e iniciativas que atendiam as reivindicações dos trabalhadores, como a instituição e, depois, o reajuste anual do salário mínimo ou a redução de jornada de trabalho para oito horas.

Texto: Carlos Negrulho

Dia do trabalhador em São Paulo.

Hoje SE mantém a
TRADIÇÃO dO DIa 1ª DE maiO
COMO umA luTa oU Uma FEsTa?

Morhan (Movimento de reintegração das pessoas atingidas pela hanseníase).
Uniafro (Uniãodo estudantes afro-descendentes).


1ª de maio dia dos trabalhadores, eu e um grupo de quatro jovens jornalistas, também fomos ás ruas conhecer quais grupos sociais que colocam a boca no trombone no dia do trabalho.

Saímos em um grupo de quarto pessoas e nos dividimos em duas duplas, com o enfoque de conhecer e bater um papo com os movimentos sociais que se reúnem na Praça da Sé.
Encontramos alguns grupos, entre eles: representantes do movimento punk, anarquistas, afro-descendentes e Morhan (Movimento de reintegração das pessoas atingidas pela hanseníase).
Eu e Alice Fualanetti conversamos com alguns lideres e representantes, fazendo-os as seguintes perguntas: qual é o significado do 1ª de maio, o que deve ser reinvidicado neste 1ª de maio da crise econômica internacional, quais as situações que você e sua família estão enfrentendo, quais as perspectivas para o enfrentamento da crise, no Brasil e por ai vai.

Aguardem a cobertura completa aqui.

Texto/Palta: Carlos Negrulho
Fotos/Audio: Alice Fualanetti

terça-feira, 5 de maio de 2009

Severino Silva

Vida e morte
pelas lentes de

Severino Silva




Mais uma mestre da fotografia para dar brilhos as nossos olhos.

Severino Silva é o cara, ele acumula histórias em uma carreira de superação, sensibilidade e sucesso. Hoje com 48 anos, lembra que o céu de Pirituba, cidadezinha onde nasceu, era azul e cheio de nuvens brancas que formavam desenhos graças a sua imigração infantil. Mas os adultos não entendiam. Intrigado, pensava: será que só eu vejo isso? Era o único também que quando a avó varria a casa, observava a poeira subir e se encontrar com os feixes de luz que entravam pelas frestas.

Severino desde muito cedo, já tinha um olhar diferenciado, que indicava para um olhar fotográfico, também tinha o costuma de voltar do trabalho, apreciando as revistas de fotografias nas bancas de jornal, e de tanto meditar nesse universo ganho uma câmera da sua mãe. Aos 16 anos de idade, pediu as contas no seu antigo emprego e foi até O Globo a procura de emprego, chegando lá, argumento que não sabia fazer nada, mas queria trabalhar, e por conta da sua sinceridade conquistou uma vaga para serviços gerais.

De tanto pedir dicas ao fotografo, conseguiu um estágio na editoria de fotografia durante as férias.

Ao cobrir o dia-a-dia no Rio de Janeiro, aprendeu a fazer um pouco de tudo: futebol, retratos, economia, violência.
No entanto, a capacidade de captar imagens marcantes, devido á sua sensibilidade e simplicidade ao documentar conflitos nas áreas de risco, rendeu-lhe reconhecimento profissional no mercado jornalístico.

Severino aprendeu que em primeiro lugar vem a segurança, em segundo a fotografia, por ultimo, a técnica.
Prevenido, deixa sempre a câmera ajustada no modo automático de prioridade de velocidade. Apesar dos riscos rotineiros, Severino ressalta que não existe foto que valha uma vida.

Envolto em temas que refletem a fé humana, acredita em Deus, sem seguir uma religião, “antes de sair para trabalhar, sempre agradece por mais um dia e pede a Deus ajuda-lo com intuito de não cometer injustiça com ninguém”.
Texto/Resenha: Carlos Negrulho
Fotos: Severino Silba (RJ).

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Sound System Ambulante @ Virada Cultural 2009.


SKA roOTS Dub
roCKStady DanceHALL
AFRObeat RAGGA
Original São Miguel Paulista Jamaica style



Sound System Ambulante
@ Virada Cultural 2009.
.
Domingo 03.05 dia de virada cultural, até pensei em ir, mas insegurança de passar uma tarde tumultuada não estava nos meus planos, fazer o que, não tinha bola de cristal para adivinhar se o evento realmente seria bacana. Optei por dar ouvido aos meus sentidos, e satisfiz minha alma, que clamava por refrigério.
Bom eu tinha algumas paltas na manga para cumpri, a virada era uma delas, como a da virada caiu, sai para fotografa alguns lugares memoráveis de São Miguel, as quais deram origem á cultura reggae no bairro, que por sinal é considerado a Jamaica brasileira. Ao termino da session fotográfica, me deparei com um sound-system “Sistema de Som” ambulante, sendo conduzido por uma figura muito conhecido da galera da região, carismático e sorridente eu me refiro a Iraque Jah 37 anos, vendedor de cd’s de reggae e suas vertentes há 3 anos.
Iraque é ex: vendedor de calçados, abandono ás vendas para fazer o que realmente gosta, uniu o útil ao agradável e desenvolveu uma forma de ganhar o pão de cada dia fazendo algo prazeroso, assim diz ele.
Conheceu o reggae no Maranhão, aonde o estilo é muito difundido, porém pego amor pela música, através das canções de Edson Gomes que é um dos ícones do estilo no Brasil. Esse sound system ambulante, a qual me refiro é um sistema de som de verdade, com posto de bateria de carro, potência e dois alto falantes de 16 polegadas, que tem capacidade de fazer uma festa na rua. Nesse sound ambulante, Iraque leva 700 títulos de artistas diferentes em cds, nos formatos mp3 e wave, é muito difícil perguntar sobre um artista ou álbum e ele não ter.
Bom eu estava em um propósito e acabei trombando essa figura, que inclusive eu só o conhecia de vista, engraçado que encontrei um brother que eu não imaginava ver naquele momento, Rafilsk foi compras alguns cds, aproveitei essa essa ponte é também parei conhecer o Sound system ambulante. Iraque termina o nosso bate bapo dizendo: que o reggae é uma forma de ganhar a vida.

Textos/ fotos: Carlos Negrulho

sábado, 2 de maio de 2009

CREW


Guetto House New Rave
Discopunk Electro Rock Break's
Miame Bass Bmore.





Crew é a festa que vem fazendo muito barulho em São Paulo, sem deixar de dizer que também é um dos projetos mais comentados e conceituados da cena eletrônica, pois surgiu no momento certo.

Atualmente a noite paulistana vem passando por mudanças e transições, a qual também tem ganhado novos formatos de festas.

Por exemplo, no final de 2007 em quanto as festa de rock se consolidava, ganhando espaço em grandes casas noturnas, as raves já não atingiam o mesmo numero de público, que até então crescia fora do normal, Não foi somente o público das raves que mudaram, aderiram também outros estilos de musicais como “electro-house” intitulado (rebolation), termo que surgiu á partir dos novos seguidores de festas raves, que associaram o clima do psy-full on com a dança das micaretas, que são carregadas de sensualidade.
Por conta de decretos judiciais e outros motivos, as festas raves perdeu popularidade, tendo parte do público disperso.

Porém em meio á tantas mudanças na cena eletrônica, á noite paulista ganho novas festas, uma delas é a Crew,

O projeto Crew nasceu da vontade de Philip A de ter um núcleo de DJs que não se limitam a um estilo, mas que gostam de Guetto House, New Rave, Discopunk, Bmore e Mashups e organizar a partir daí uma festa que englobe todos esses estilos e que tenha um clima de celebração. As referências vieram da francesa Ed Banger, que tem entre seus artistas Justice, Busy P e Sebastian e que se reúnem eventualmente para festas apenas com DJs desta gravadora e da festa australiana One Love (http://www.onelove.com.au/). Para levar a frente o projeto, Philip A saiu atrás de DJs com gostos similares e conseguiu reunir nomes como Gil Bárbara, Zegon, Mix Hell (Iggor Cavalera e Laima Leyton), Roots Rock Revolution (Fabio e Mexicano), Gorky (Bonde do Role), DataBase (Lucio e Yuri), Tchiello K., Rebel DJs (Fabilipo e Lalai), Fabrizio (Hateen) e o seu projeto Killer On The Dancefloor, junto com o DJ Fatu.

Esse time de Dj’s tem dado o que falar nas pistas paulistana. Terça-feira dia 28.04 não foi diferente, a festa Crew mostrou o porquê tem feito tanto sucesso em sampa, e conquistado elogios das mídias especializadas, tudo isso com direito a indicação ao premio melhor noite/projeto de São Saulo. Os Dj se revezam pela noite, usando e abusando dos equipamentos de Dj’s e suas novas plataformas de extensão como: computadores, time code, baterias eletrônicas e por ai vai, tudo isso para fazer um som diferenciado, a qual misturam vários estilos de música em um só set, sem deixar de citar as suas produções próprias que estão no gosto da galera, que por sua vez se mostram um publico moderno, descontraído e fiel, que comparecem em todas as festas.
A festa tem peridiocidade quinzenal alternando entre os clubes Glória e D.Edge.
Para quem ainda não conhece esse projeto vale a pena conferi.


Texto: Carlos Negrulho
Fotos: Staff Crew
Fonte: www.festacrew.com