quarta-feira, 12 de novembro de 2008

28ª Bienal de São Paulo '’Em Vivo Contato’’.



Jornada da 28ª Bienal de São Paulo.
Começa agora ‘’em vivo contato’’. Amostra de arte Bienal, no Parque do Ibirapuera, promovendo uma nova relação com os visitantes e a cidade. Os curadores dessa edição são: Ivo Mesquita e Ana Paula Cohen.

A 28ª Bienal vem com uma proposta diferente das anteriores, faz questões em torno do papel das Bienais uma ferramenta, e a história das bienais de São Paulo um campo no qual ocorrem diferentes reflexões: sobre a trajetória da produção artística brasileira a partir do aparecimento da Fundação Bienal, sobre a relação entre arte e consumo, sobre o diálogo entre produção nacional e internacional sobre a memória e a imaginação coletiva, sobre os pontos de aproximação e distância entre a Bienal e a cidade.

Essa edição é um registro dos acontecimentos e o catálogo da mostra -, o retorno ao inicio dessa história de 57 anos é um caminho para imaginar de que maneira intensas relações entre bienais e seus visitantes foram construídas, interrompidas e, em muitos momentos, jamais inteiramente realizadas.

O que é uma Bienal de Arte? O que é a Bienal de Arte de São Paulo em meio ao mercado e tantas outras bienais? O que é estar “em vivo contato”? Como se comporta esse campo ainda tão misterioso, a arte contemporânea, diante das novas surpresas da história? Permitir-se fazer essas interrogações é a proposta, e toda uma experiência.

Ou seja, é uma Bienal diferente de todas as outras, uma das propostas da exposição é deixar as obras vazarem umas as outras, dando a liberdade para os visitantes interagirem com as peças, deixando de ser um publico passivo, que recebem as informações e vão embora, a proposta é um espaço flexível, cujo publico interage e cria uma nova idéia sobre a tal.
Texto: Carlos Negrulho
Fonte: Acessória/Bienal
Fotos: Carlos Negrulho

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