A década de 2000 foi a década pelo revival de outras décadas, os tempos anteriores fizeram-se presentes no ano 2000 por diante anunciando um tempo composto de outras épocas.
Em meio tantos fatos e acontecimentos como no meio econômico, crise mundial é a queda do bezerro de ouro dos Estados Unidos da América “Torre Gêmeas” (world trade Center), fato que levou a muitos repensar a questão da vida, ficou provado que a única certeza é a partida dessa pra verdade.
O receio sobre o futuro e a falta do novo na década de 2000 remeteu os olhares de diversos setores e seguimentos para o passando, os anos 80’s foi a época a qual todos desejaram reviver.
A década de 80’s ficou conhecida como o período de grandes acontecimentos relevantes para o século XX, que definiriam alguns conceitos e aspectos em que vivemos hoje em todas as áreas e setores como: como o fim da idade industrial e início da idade da informação, sendo chamada por muitos como a década perdida para America Latina.
Desde de então os anos 80’s nos proporciona um mundo de referências e possibilidade no criar, no desenvolver, no olhar e incorpora.
Na música não foi diferente, por ser um campo que agregam outros como: moda, cinema e arte. Quando falamos em anos 80’s.
O fim da tendência oitentista se dar por fim com a morte de Michel Jackson, ícone que marcou essa geração com a sua música, moda, vídeo clips com direções no nível de cinematográfico.
Ainda falando em música é importante lembrar que na música eletrônica o electro estilo que nasceu junto com á electrônica ganha força, se junta com a house music que por sua vez consegue atrair a galera cujo o foco estava nas raves (festa ao ar livre).
Com a chegada dos anos 80’s na eletrônica surgem novos clubes (casa noturnas) e o alvo dos baladeiros já não é mais na Vila Olímpia, agora é grande centro de São Paulo, mas precisamente Rua Augusta e seus arredores se tornam ponto de encontro de todos os grupos sociais.
O minimalismo (minimal techno) toma conta das pista de dança, o grime, dubstep e breakcore sustentam o underground paulista, a new rave acentua ainda mais o que entendemos por anos 80’s, o minimalismo reto e seco cede lugar para os sintetizadores moog serem reutilizados na música, as melodias deixam de atrair o publico, os recortes (sampler) entram em ação, cumprindo o papel fundamental que liga o corpo a onda sonora, chega a era da mistura, o pankadão do rio é a vola da vez e prova que é a resposta da música eletrônica brasileira, e o Fifget-House é a surge como a novidade do momento.
A Fidget (inquietação) é a reação da atuação dos anos 80’s na música eletrônica na década de 2000.
Fidget é um estilo da house music que veste outros gêneros musicais; dance, electro, techno, breakbeat, e UK garage são os subgêneros que vestem o fidget house, diferente dos mush ups que tem como estrutura; misturas e re-edits o fidget é conhecida por arrebatar “reutilizar” trechos de diversos estilos dão uma novo textura na house.
Mr oizo foi um dos caras que teve essa sacada no final dos anos 90, e em suas tracks (faxais/música) era notório a presença de uma nova sonoridade. Zoio é um produtor francês (nascido Quentin Dupieux) e produz electro.
Fica ai o vídeo de Mr Zoiso pra termos idéia de como a house começou a ter sintomas de iquitação (Fifget). E de lá pra cá, a única coisa que foi acrescentada foram os samplers (trechos de outras músicas).
Texto: Carlos Negrulho
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