Ao nascer já encontramos no mundo uma estrutura pré-estabelecida, queira ou não, essa estrutura é uma base, que vem passando de geração e geração e passa a fazer parte da sua realidade como herança.
Conforme o homem vai se desenvolvendo, aprendendo a sua visão de mundo se torna mais clara ao seu entendimento o levando a descobrir, por exemplo: que o trabalho transforma a natureza, e por essa atividade o homem se distingue do animal, pois a ação humana é dirigida por um projeto e não por um extinto.
Porém nem só do trabalho sobrevive o homem, todo ser humano necessita de cultura, lazer e descanso, mas estrutura mencionada é uma realidade que caminha lado a lado com a alienação do trabalho.
Com todas essas contradições de realidade mundanas o mito entra em ação, como forma de interpretação do real.
Independente da estrutura e dos e mitos herdados dos antepassados, cada ser humano tem uma realidade pessoal, e quando descoberta e trabalhada, se manifesta, e pode ser atribuída a outras realidades individuais rompendo com as velhas estruturas, “e o eu se firma pelos outros: isto é, ele não é pessoa, mas personagem da vida real para outras vidas”.
Texto: Carlos Negrulho
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